Melhores de 2005
É isso, fecho o ano com chave de ouro. 2005 vai embora daqui uns dias e não posso dizer que sentirei falta, só daqueles momentos brilhantes, you know...
Momentos esses que tiveram as melhores trilhas sonoras do ano e como fim de ano é tempo de retrospectiva e de listas, eu resolvi fazer também a lista dos 10 melhores discos do Boo Monster Bop, não dos discos que eu escrevi e indiquei aqui, mas os discos que realmente me acompanharam em todos os momentos. Definitivamente meu ano e meu mundo seriam piores se nenhum desses discos existissem.
1) Paul McCartney - Chaos And Creation In The Backyard
Meu beatle preferido, gênio, mestre absoluto. Um disco perfeito, com melodias inspiradas, mostrando que o velho Macca superou a morte da Linda e voltou a escrever músicas como nos bons tempos. A presença de George Harrison lustra ainda mais o brilho do disco. Uma fisgada no peito desde a primeira audição. Quem é fã vai entender.
2) Super Furry Animals - Love Kraft
Oi frango! Foi esta obra-prima que me converteu à Igreja SFA OK. Pode não ser o ponto alto da carreira da banda, mesmo porque esperamos sempre mais, mais e mais dos furries. Mas o disco me conquistou com sua maturidade, seus arranjos excepcionais (acústicos ou não), seu bom humor e pela qualidade inquestionável de suas harmonias e letras.
3) The Magic Numbers - The Magic Numbers
Pop perfeito, música honesta e com certeza é uma das bandas mais fofas do ano. Look dos anos 70 + som anos 60. Suavidade nos vocais, nas linhas de guitarras, nas melodias, nas letras e nas estruturas perfeitas. Esse disco vai fazer você chorar/sorrir como me fez várias vezes. Não tem como não amar, não resista.
4) Antony and The Johnsons - I Am a Bird Now
Antony é uma diva, uma das vozes mais lindas que já ouvi. Ou você ama ou você odeia. Sem dúvidas é o disco mais melancólico da minha lista. Baladas de cabaré excêntricas, piano, letras tristes e sinceras. O disco tem várias participações mais que especiais: Boy George, Lou Reed, Rufus Wainwright e Devendra Banhart. Riqueza, muita riqueza em tudo.
5) Arcade Fire - Funeral
Exuberância, catarse, magia!
Depois de tudo que lemos por aí, não preciso falar sobre eles, que estão entre as maiores revelações do ano. Disco que bate na alma, no coração... ahhh, bate em tudo!
6) HAL - HAL
Harmonias, harmonias, harmonias e novamente, o melhor dos anos 60 (Beach boys, Byrds, Phil Spector...) com os vocais em falsete mais lindos e grudentos possíveis! Não dá pra não ouvir o disco inteiro e não se apaixonar de cara, em uma sentada. É único, delicioso!
7) Wolf Parade - Apologies To The Queen Mary
Wolf Parade também me ganhou de primeira. Simplesmente conseguiram fazer um disco cheio de emoções sem cair na mesmice da maioria das bandas novas. Bowie até a raiz do cabelo, a banda é familiar aos ouvidos, porém executado de uma maneira muito especial e diferente. Ai, esses canadenses...
8) Acid house kings - Sing along with the Acid house kings
Esse não poderia faltar na lista. Indiepop feliz e perfeitinho como só os suecos sabem fazer. Vocais adoráveis, palminhas, pandeiros, teclado fofo e melodias pra lá de açucaradas. Músicas pra cantar junto, pra alegrar seu dia, pra voce viver melhor.
9) Clap your hands say yeah - Clap your hands say yeah
Nome genial. O disco é absurdo e funciona perfeitamente na sua estranheza arrebatadora. O disco todo me faz sentir essa melancolica misturada com alegria... principalmente as linhas de baixo e as gaitas. Assim como o instrumental experimental e sincero, o vocal de Alec Ounsworth é exagerado e desesperador; me lembra um pouco o Jeff Magnum do Neutral Milk Hotel.
10) El Perro del mar - Look, it's el perro del mar!
Sarah Assbring a.k.a El perro del mar é mais uma jóia sueca com o vocal absurdamente doce, melódico e atemporal. O disco é diversão pura com muita criatividade, lindos arranjos no piano, muitas palminhas, pandeiros, lá lá lá's e aquele climão delicioso de grupos de meninas dos anos 60. Um verdadeiro must have para aqueles que gostam de indiepop.
...E que venha 2006!
Momentos esses que tiveram as melhores trilhas sonoras do ano e como fim de ano é tempo de retrospectiva e de listas, eu resolvi fazer também a lista dos 10 melhores discos do Boo Monster Bop, não dos discos que eu escrevi e indiquei aqui, mas os discos que realmente me acompanharam em todos os momentos. Definitivamente meu ano e meu mundo seriam piores se nenhum desses discos existissem.
1) Paul McCartney - Chaos And Creation In The Backyard
Meu beatle preferido, gênio, mestre absoluto. Um disco perfeito, com melodias inspiradas, mostrando que o velho Macca superou a morte da Linda e voltou a escrever músicas como nos bons tempos. A presença de George Harrison lustra ainda mais o brilho do disco. Uma fisgada no peito desde a primeira audição. Quem é fã vai entender.
2) Super Furry Animals - Love Kraft
Oi frango! Foi esta obra-prima que me converteu à Igreja SFA OK. Pode não ser o ponto alto da carreira da banda, mesmo porque esperamos sempre mais, mais e mais dos furries. Mas o disco me conquistou com sua maturidade, seus arranjos excepcionais (acústicos ou não), seu bom humor e pela qualidade inquestionável de suas harmonias e letras.
3) The Magic Numbers - The Magic Numbers
Pop perfeito, música honesta e com certeza é uma das bandas mais fofas do ano. Look dos anos 70 + som anos 60. Suavidade nos vocais, nas linhas de guitarras, nas melodias, nas letras e nas estruturas perfeitas. Esse disco vai fazer você chorar/sorrir como me fez várias vezes. Não tem como não amar, não resista.
4) Antony and The Johnsons - I Am a Bird Now
Antony é uma diva, uma das vozes mais lindas que já ouvi. Ou você ama ou você odeia. Sem dúvidas é o disco mais melancólico da minha lista. Baladas de cabaré excêntricas, piano, letras tristes e sinceras. O disco tem várias participações mais que especiais: Boy George, Lou Reed, Rufus Wainwright e Devendra Banhart. Riqueza, muita riqueza em tudo.
5) Arcade Fire - Funeral
Exuberância, catarse, magia!
Depois de tudo que lemos por aí, não preciso falar sobre eles, que estão entre as maiores revelações do ano. Disco que bate na alma, no coração... ahhh, bate em tudo!
6) HAL - HAL
Harmonias, harmonias, harmonias e novamente, o melhor dos anos 60 (Beach boys, Byrds, Phil Spector...) com os vocais em falsete mais lindos e grudentos possíveis! Não dá pra não ouvir o disco inteiro e não se apaixonar de cara, em uma sentada. É único, delicioso!
7) Wolf Parade - Apologies To The Queen Mary
Wolf Parade também me ganhou de primeira. Simplesmente conseguiram fazer um disco cheio de emoções sem cair na mesmice da maioria das bandas novas. Bowie até a raiz do cabelo, a banda é familiar aos ouvidos, porém executado de uma maneira muito especial e diferente. Ai, esses canadenses...
8) Acid house kings - Sing along with the Acid house kings
Esse não poderia faltar na lista. Indiepop feliz e perfeitinho como só os suecos sabem fazer. Vocais adoráveis, palminhas, pandeiros, teclado fofo e melodias pra lá de açucaradas. Músicas pra cantar junto, pra alegrar seu dia, pra voce viver melhor.
9) Clap your hands say yeah - Clap your hands say yeah
Nome genial. O disco é absurdo e funciona perfeitamente na sua estranheza arrebatadora. O disco todo me faz sentir essa melancolica misturada com alegria... principalmente as linhas de baixo e as gaitas. Assim como o instrumental experimental e sincero, o vocal de Alec Ounsworth é exagerado e desesperador; me lembra um pouco o Jeff Magnum do Neutral Milk Hotel.
10) El Perro del mar - Look, it's el perro del mar!
Sarah Assbring a.k.a El perro del mar é mais uma jóia sueca com o vocal absurdamente doce, melódico e atemporal. O disco é diversão pura com muita criatividade, lindos arranjos no piano, muitas palminhas, pandeiros, lá lá lá's e aquele climão delicioso de grupos de meninas dos anos 60. Um verdadeiro must have para aqueles que gostam de indiepop.
...E que venha 2006!